VINTE E CINCO DE NOVEMBRO DE MIL, NOVECENTOS E SETENTA… mais do que uma simples data, um verdadeiro marco na HISTÓRIA do Fluminense.
Em campo, entre outros: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis, Marco Antônio, Didi, Cafuringa, Lula, Mickey, Samarone… liderados pelo Capitão Denilson, o Rei Zulu… nas arquibancadas nascia a lenda verde, a Força Flu.
Meu Tio Lorenzo já havia chegado em casa com a novidade: “Sou da Fôrça Flu” e me mostrou a carteirinha, sócio número 09… Fundador sim senhor, “A Organização em Torcida” dizia o impresso.
Mas antes de começar a listar as 50 imagens que escolhi, tenho a obrigação de falar dos primeiros passos. E para falar do começo era preciso pesquisar, as portas, onde bater, eu sabia onde estavam, obviamente nos álbuns da minha infância.
No México, no dia 26 de junho de 1970, o Tricolor João Augusto, conhecido como G.B., comemorava em pleno estádio Azteca a conquista do Tricampeonato Mundial, pela Seleção Brasileira.
Mas a leitura do momento exigia muito mais, do outro lado das arquibancadas a faixa da torcida italiana, com as cores do Fluminense, FORZA AZZURRA!
E a tradução imediata traduzida em ideia: FÔRÇA FLU (então existia o acento circunflexo na letra O).

Em questão de semanas a ideia começou a ganhar corpo, uma faixa surge no cenário. O Jornal do Brasil era um periódico de peso, seu Caderno B era imponente e o Zózimo era o melhor colunista social naquele 1970.



Os meses passam, o nosso time fez um Campeonato Brasileiro de excelência: craques e machos que nunca fugiram de qualquer guerra… tinha craque, tinha testículo… Aquele 0 x 3 no campeão do ano anterior, o Palmeiras, no dia 7 de novembro, em pleno Morumbi definia aqueles homens que dignificavam as nossas cores: 3 gols do Flávio, que foi expulso, o Félix foi o melhor em campo (defendeu um penalti) e o Galhardo não perdeu nenhuma disputa contra o perigoso César Maluco.
Nos classificamos para o quadrangular final ao empatar com o Atlético Paranaense, em Curitiba, gol do Mickey…
No primeiro jogo das finais, Maracanã, 1 a 0 no Palmeiras, Mickey…
16/12/1970… A segunda partida era contra o Cruzeiro de Tostão, Piazza, Dirceu Lopes, Raul, entre outros… Franco favorito, nós de azarão. 1 a 0, outra vez Mickey.
Na manhã do dia seguinte, o Centro da Cidade do Rio de Janeiro, em pleno cinturão nervoso da avenida Rio Branco, no auge da Ditadura, a TORCIDA DO FLUMINENSE transformou a anarquia em ordem do dia. E quem se atrevia a ir em contra da massa verde, branco e grená?




Definitivamente aquele foi o Batismo de fogo da Fôrça Flu… Zenildo Costa de Araújo, o 1º Presidente, há mais de 30 anos Benemérito do clube, comandava a massa.
49 anos e onze meses depois estamos comemorando o quinquagésimo aniversário da TFF. Colocarei aqui imagens que marcaram época, não pretendo fazer cronologia… Isso aqui é Força Flu, terra de “olho parado” (com a devida licença do Ninja, o Sincero)…
- Componente, Diretor de Relações Públicas, Presidente Interino, Presidente…. Caminho percorrido entre 14/07/1978 e 29/05/1981

2 – O Fla-Flu final em 1995… O gol de barriga tinha que receber uma recepção desse tamanho.

3 – O Edinho foi um dos maiores ídolos da HISTÓRIA do Fluminense. Último e legítimo representante da Máquina 75/76 a deixar o clube. O maior zagueiro que vi jogar, líder, artilheiro. Quando a diretoria decidiu vendê-lo a Força Flu foi para dentro. Capa do Jornal dos Sports.

4 – A chegada de um craque internacional em 1984: Romerito desembarca vestindo a camisa da Força Flu, tendo o Heitor D’Alincourt como Mestre de Cerimônias que lhe ensinou o caminho das Laranjeiras.

5 – O primeiro Informativo. A transparência nascida nas arquibancadas. Nada a esconder. Julho de 1971, sempre com posicionamento: Tudo para o Fluminense.

6 – 1981, passamos das 30 bandeiras… a torcida crescia, muito OLHO PARADO e isso era excelente. Voz e braço em crescimento.

7 – Revista Fatos e Fotos, 1973… a TFF serviu para ilustrar uma matéria sobre seguros para torcedores nos estádios. Naquele momento já era a maior da antiga Guanabara.

8 – O Jornal da Barra de propriedade do Pai do nosso componente Nilo Gazé, publicou um texto sobre a torcida. Em 1979 a Força Flu declarava guerra à política da administração de um dos piores Presidentes do Fluminense de todos os tempos: Sylvio Vasconcelos. Esse texto foi o primeiro aviso da nossa insatisfação. A TFF havia encorpado com muitos sócios do clube. Fórmula matemática sem erro: Força Flu + sócio do Fluminense. A nossa voz não tem preço.

9 – Em 1982 a coisa ficou feia. Certas derrotas se tornaram difíceis de aceitar. Uma delas foi para a Portuguesa da Ilha do Governador por 2 a 1 em pleno Maracanã, num sábado à tarde, com 2 gols do Rico, ponta direita, revelado pelo Botafogo. Teve jogador que nunca mais vestiu a camisa do Fluminense.

10 – 1982 foi um ano de muitas lutas: diversas pichações, visitas a dirigentes, conversas diretas com jogadores… isso aqui é Fluminense. A minha geração exigia um Flu Forte.

11 – Mesmo nos piores momentos como em 1979, a festa sempre esteve presente. A nossa maior senha de identidade, o talco, o pó de arroz, sempre esteve nas arquibancadas.

12 – A primeira carta para o Jornal dos Sports, 29/09/78. A página 2 do JS era sagrada, nessa publicação eu entrava sem bater na porta.

13 – Destemidos, a Torcida do Fluminense em 1981 bateu de frente contra o maior órgão da Ditadura relacionado aos esportes… O CND, Conselho Nacional de Deportes. 39 anos depois continuamos aqui, na luta. Sem medos. TRICOLORES NÃO CONFUNDAM FIDALGUIA E NOBREZA, COM SUBMISSÃO E SUBSERVIÊNCIA. O curso de Datilografia, na Remington, numa sobreloja da rua México, servia e muito, para as Notas Oficiais que eram escritas lá em casa.

14 – No início de 1980 a Torcida resolveu lançar outro Boletim Informativo… Aquela Remington 20 (máquina de escrever) foi fiel companheira, as arquibancadas entendiam através daquelas letras que a Força Flu era mais do que uma Torcida Organizada.

15 – No início de 1983 já tínhamos 70 bandeiras, mas a ambição era passar das 100. As grandes da época tinham essa marca.

16 – A credencial da SUDERJ servia para ter livre acesso ao Maracanã e a todos os estádios do Rio de Janeiro. Essa é a de 1984. Ter esse documento me permitia entrar no Maracanã em qualquer dia da semana, a qualquer hora e nos dias de jogos do Fluminense, antes dos portões abrirem. Todo um ritual. Teve domingo, com partida às 17 horas, da gente chegar às 9 da manhã. Na final de 1980, dormimos na sala, de sábado para domingo. Simples assim!

17 – Fluminense x Americano, 1995, nas Laranjeiras. Festa, sempre muita festa. Como sempre marcando tendência… O inferno se vestia de verde.

18 – Caravanas… 1981… tomamos uma decisão… em todos os jogos fora do Rio a nossa faixa tinha que estar presente. Canindé, Fluminense x Portuguesa, 2 ônibus.

19 – Logo assim que cheguei em julho de 1978 a situação era triste: 1 faixa cheia de buracos, 3 bandeiras rasgadas e 1 surdo furado. RECONSTRUÇÃO foi a palavra de guerra. ESSA FOI A PRIMEIRA BANDEIRA QUE DEI PARA A FORÇA FLU… Ainda novo na arte de pintar bandeiras, utilizei tinta cara e pincel diminuto. Cheguei no Maracanã sem avisar a ninguém o que tinha entre mãos. Quando a bandeira apareceu sozinha saindo do túnel do meio de campo poucos entenderam. Prazer, pode me chamar de Antonio.

20 – 1995 na final do carioca a Força Flu apresentava o seu primeiro bandeirão, que levava o patrocínio da Veggi. Foi uma das surpresas daquela tarde inesquecível.

21 – A torcida que cobrava mesmo na vitória: de óculos o Zezé, que foi o meu melhor companheiro de diretoria, um visionário das arquibancadas. Odiado por todas as outras torcidas do Rio de Janeiro. Nós éramos tão opostos, mas nos complementamos na Força Flu. Ao seu lado, Heitor D’Alincourt, o melhor amigo, IRMÃO, que o Fluminense e a Força Flu me deram.

22 – O Boletim Informativo de 1994 parece que foi escrito para ser lido a cada década posterior… Essa tipo de administração do clube se repete há mais de 30 anos. Então o Fluminense levava 9 anos sem conquistar um título de expressão. Como o próprio Presidente do Fluminense , Dr. Arnaldo Santhiago, disse na época: “A Força Flu é o meu maior pesadelo”… Conclusão: em menos de um ano TODOS OS TRICOLORES gritavam É CAMPEÃO!

23 – Em 1983 o Botafogo comemorava 15 anos sem conquistar um título. O Botafoguense sempre foi o torcedor mais chato de todos, não à toa era chamado de Pato Donald. Para homenagear a data, no 1º turno do campeonato estadual desse ano, a Força Flu levou para o Maracanã, 2 patos com direito a desfile pelos corredores e arquibancadas do estádio.

24 – No meio de 1982 disputou-se, depois do Campeonato Brasileiro, o Torneio dos Campeões que foi uma competição oficial promovida pela Confederação Brasileira de Futebol. O campeão foi o América do Rio de Janeiro. O Fluminense fez uma péssima campanha. Em tempos em que não existiam redes sociais e sim fichas para os telefones, 500 Tricolores, comandados pelo Zezé e por mim, invadiram as Laranjeiras. Rolou cadeirada, teve segurança que puxou a arma e entrou na porrada. Essa foi a nossa maior ação. A partir dali, o respeito pela Força Flu passou a ser nacional. Ali definitivamente, mesmo depois com outros atos menores, nascia o time do Tri.

25 – Um símbolo, a IDENTIDADE… Em janeiro de 1994 o Tato que era o Presidente da Força Flu me deu carta branca: “Quero que você atue livremente, você conhece bem mais a torcida do que eu”… Humildemente disse-lhe que sim… Uma das primeiras medidas foi a da identidade visual. Ali nascia o Navajo da Força Flu, que felizmente a atual diretoria (que vem realizando um excelente trabalho) resolveu resgatar.

26 – Um trio de ouro nessa foto do início de 1975: A nossa ETERNA MADRINHA Tia Helena, a maior musa de todos os tempos, a Lette e o meu mentor (de barba) a quem tive o prazer de suceder, o então Presidente Ricardo Belford Kornalewski.

27 – Na final contra o Vasco da Gama em 1980, a torcida veio pesada… Mais de 500 quilos de talco. Para quem não sabe o que era isso, simplesmente o Maracanã se vestia de névoa por 5 minutos.

28 – Em 1980, surgiu um personagem, então enigmático, o Mão Verde. Naqueles tempos, ao assassinar, o Esquadrão da Morte colocava um cartaz no corpo da vítima, com o desenho de uma caveira e a inscrição Mão Branca. Até que surgiu, através do Itamar, Diretor da TFF, o personagem da torcida. Durante anos muita gente quis saber quem era o Mão Verde. Contrataram o Claudio Adão, meses depois conquistamos o Campeonato Carioca.

29 – 1981, 1982 e 1983 foram anos muito intensos no clube: entre os sócios era a galera do futebol contra o pessoal dos Esportes Olímpicos. Foi uma guerra civil. O Zezé foi processado pelo então Presidente Sylvio Kelly. A Força Flu nunca se omitiu, nunca me escondi. Essa carta, escrita no primeiro semestre de 1983, revela que muita coisa não mudou… Apenas a minha geração envelheceu… Nas entrelinhas, a minha mensagem também serve para os dias de hoje.

30 – Para quem não sabe a gestão Sylvio Kelly colocou um circo dentro do estádio das Laranjeiras, uma lona para show… No começo era para o Reveillon de 81 para 82, depois para o Carnaval… A empresa deu um beiço no Fluminense e largaram a estrutura lá… A Força Flu bateu muito nessa agressão ao nosso patrimônio. A célebre frase já exposta acima representava o nosso sentimento: O circo saiu mas os palhaços ficaram.

31 – Tanto exigimos que o clube teve que fazer caso, nas chegadas do Assis e do Washington, o disco mudou, era hora de incentivar: Heitor D’Alincourt, Zezé e André Bolla dando as boas vindas ao Casal 20.

32 – Os principais fatores para o funcionamento de uma torcida organizada: Liderança e União… essa fórmula faz equipe, a bateria rola solta, a única preocupação é o Fluminense. Essa foto é de 1982 e traz gente muito boa: Zezé, Deodato, Claudio Kote, Fuscão, André Bolla, Toninho Vanusa, André Neguinho, Bia, Ricardo da São Salvador, Montanaro, Aloísio, Mário Fofoca, Adriano. O de boné era um manequim de gesso que compramos no Rio Sul.

33 – A vontade em festejar um título era tamanha que em 1983 à falta de uma partida disputada pelo América, a gente poderia ser campeão da Taça Guanabara (1º turno) sem ter que disputar o jogo extra. O América venceu e adiou a nossa comemoração para o fim de semana. Ficamos de prontidão no Fluminense, na capa do Jornal do Sports a sinergia entre a torcida e o time: Eu, de costas, com o Aloísio e o Heitor ao fundo. Ao lado direito do Heitor, o lateral esquerdo Branco. Precisa explicar o respeito?

34 – Sábado à tarde em 1981… o time não jogando nada, muitos jogadores de salto alto e mascarados, jogo contra o Madureira, no estádio Mané Garrincha (do Botafogo), em Marechal Hermes. A gente doido para fazer merda e a arbitragem prejudicando… Do nada apareceu um alicate, abrimos um buraco no alambrado, a ordem era sair pegando… Entramos demos 3 passos até que veio o aviso: “O bandeirinha é o Carlson Gracie”… E com a mesma velocidade de entrada, saímos do recinto. Simplesmente o maior Gracie de todos os tempos. Que conste o resultado 1 a 0 para o Madureira.

35 – Em 1990 eu estava na Espanha e recebi um telefonema: “Antonio, aqui é o Claudio… eu queria saber quando é que você voltará para o Brasil?”… Ali começava a minha relação com o Pagaio. Já discutimos dezenas de vezes, já deixamos de nos falar, somos amigos. Muitos dizem que eu tive uma passagem importante pela Força Flu, que talvez tenha sido o seu grande líder. Isso é fato! Mas o Pagaio é o maior componente da Força Flu nesses 50 anos e se a torcida segue viva deve-se muito a ele… Isso também é fato!

36 – 1983… 1984… Semana de Fla-Flu tinha que ter visita de provocação às redações dos jornais e das rádios… E o Zezé (por isso também era odiado) era o MESTRE. Na foto: Deodato, Montanaro, Mario Fofoca, Zezé, Ricardo da São Salvador, André Neguinho e Tunico.

37 – No domingo ganhamos do Flamengo, Assis no último minuto… Era preciso que o Bangu não ganhasse do Flamengo… Nos infiltramos na torcida banguense… no final do jogo comemoramos e fomos descobertos. O povão rubro-negro queria linchar a gente. Algumas porradas depois estávamos comemorando o título de campeão carioca de 1983 nas Laranjeiras.

38 – O gol do Assis merecia uma comemoração especial. Aquele Flamengo levava 5 anos ganhando tudo o que disputava. Mas em 1983 surgia um Carrasco na vida deles… Aquele título trazia consigo 3 anos de batalhas incansáveis. Nós os do Futebol contra eles que não acham o futebol a principal razão da existência do Fluminense. 37 anos depois, todos daquela Força Flu tem que estar com a cabeça muito alta porque também escreveram a HISTÓRIA do Fluminense.

39 – Em 1984 depois da conquista do Bicampeonato Brasileiro a direção do clube convidou-me a escrever um texto para a REVISTA DO FLUMINENSE, edição comemorativa. Escrevi, de forma inocente, sobre o que passamos e sobre o que desejávamos para o Fluminense. 36 anos depois, continuamos exigindo ser CAMPEÕES DO MUNDO.

40 – O reencontro, a vida por vezes nos leva por caminhos que nos fazem ir em direções nunca imaginadas. Por motivos que não valem recordar, afastei-me da Força Flu em 2014. Sem neuras, sem ressentimentos. Cada qual no seu caminho. Até que este ano, ali pelo finalzinho de março, fui procurado pelo Flavio Sinno, pelo Bruni Gioseffi e pelo Fabio Esteves… Foi feita a reaproximação. Confesso que estranhava alguns comentários vindos de gente que não tinha nenhuma noção de quem fui, nem o que fiz. Mas essa LIVE deixou alguns em silêncio e muitos felizes por saber qual é o verdadeiro DNA da torcida.

41 – Julho de 1985, recebo um telefonema do Soró… Eu já tinha comprado a passagem de avião: “Antonio a parada é a seguinte, de ônibus até Uruguaiana, cruzamos a fronteira a pé, pegamos o trem em Pasos de Los Libres, dali até Buenos Aires”. Acabei por decidir viajar com a galera. Viajamos praticamente 60 horas para lá e outras 60 para cá. No total 9 cabeças da Força Flu entre os 11 Tricolores presentes aos estádios da capital da Argentina.

42 – Em maio de 1993 eu estava morando na Espanha, frequentava os jogos do Atlético de Madri. Fiz amizade com o Presidente do Frente Atlético e com os representantes dos Boixos Nois (Barcelona). Fizeram o convite e eu aceitei. Fui o primeiro sul-americano convidado para falar sobre torcidas organizadas do Brasil e na América do Sul na revista SUPER HINCHA (super torcedor)… Deu Força Flu na cabeça.

43 – Sinal de poder: no início de 1984 ultrapassamos a maior marca das torcidas do Rio de Janeiro, chegamos às 122 bandeiras. Essa foto é a maior tradução do que foi aquele período da Força Flu… cobramos muito porque para aquela geração só existia uma possibilidade: VENCER OU VENCER!

44 – Entre 1979 e 1983 a Força Flu comandou 3 enterros nas gerais do Maracanã… Aquilo era motivo de muita vergonha, mas foi necessário estar ali e escrever aquela parte da História. Os frutos vieram com os titulos de 1980, 1983, 1984 e 1985.

45 – Essa imagem do Jornal dos Sports é o reflexo do nosso sentimento, a verdadeira identidade TFF: Queremos Time! Queremos craques! É assim que a Força Flu tem que ser, que os mais novos entendam o conceito histórico.

46 – Um casamento perfeito nessa foto de 1983 que fala por si só: Assis, Washington e a Força Flu. O Casal 20 foi a maior expressão de amor ao Fluminense de 2 jogadores que tinham o vício de serem campeões pelo clube.

47 – Essa carta é de 1982, também datilografada naquela máquina de escrever Remington 20. Ela traz consigo um grito de independência: O VERDADEIRO FLUMINENSE ESTÁ NAS ARQUIBANCADAS. O FLU SOMOS NÓS! É A NOSSA VOZ NOS ESTÁDIOS!

48 – Só existe uma arquibancada… É a mesma que faz festa… É a mesma que incentiva… É a mesma que cobra… É a mesma que vive para o Fluminense.

49 – A imensidão da voz da Força Flu traz consigo muita responsabilidade, 38 anos (09/03/1982) depois essa carta continua me emocionando. Um torcedor chamado Domingos, nos enviou essa HISTÓRIA EM QUADRINHOS desde a cidade de Picos, no Piauí. É bem provável que jamais tenha visto um jogo do Fluminense no Maracanã… Mas é certo que há 38 anos o coração dele se veste de verde.

50 – Feliz aniversário Força Flu!!! E certo que vivi os 25 e os 50… Certamente não estarei para o aniversário dos 75… Você que tem a honra de vestir essa camisa entenda uma coisa: TUDO PARA O FLUMINENSE e NADA DO FLUMINENSE.

Bem até aqui cheguei…
Precisava escrever dessa forma.
Em memória da Tia Helena, do GB, do Eduardo, do Bibi, do Seu Pedro, do Adriano, do Sergio Louro, do Genaro, do Patury, do Seu Nonô, do Andre Bolla, do Tato, do Soró, do Mancha, do Tarado, do Alvinho, entre outros…
Um forte abraço ao Heito D’Alincourt, Zezé, Montanaro, Mario Fofoca, Mad, Montanaro, Marinaldo, Andre Coca Cola, Fuscão, André Neguinho, Zulú, Claudio Kote, Luiz Bustamante, Paulo Nercessian Neto, Bia, Andre Bolha, Ricardo da São Salvador, Marcos Hinsch, Deodato, Vicente, André Deco e galera do Humaitá.
Um especial agradecimento a todos que um dia ocuparam a presidência da Força Flu.
Outro forte abraço ao Bolinha, ao Zé Henrique e ao Mario Carlos Caldeira Marinho, o Mario Imundo.
E terminando… a música que inspirou o hino da TFF
Erva venenosa! Simples assim,